quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

5 dicas para lidar com a insegurança

Sentimo-nos inseguros para tomar certas decisões ou agir diante de uma situação porque sempre implica riscos. Risco de errar, risco de não sair perfeito, risco de enfrentar críticas. No entanto, se a insegurança for maior do que nossa capacidade de lidar com todas essas possíveis frustrações, podemos estagnar-nos e não conseguir dar o próximo passo.

Nesse sentido, 5 dicas foram selecionadas para fazer parte desse artigo. Abaixo você pode conferir cada uma delas, em detalhes, podendo utilizar desde já na sua vida.

1)      Esteja munido de informação.
Muitas vezes somos paralisados diante de uma decisão porque não temos informações suficientes para decidir. Quer decidir se muda ou não de cidade? Procure conhecê-la; visite-a; faça orçamento financeiro. A informação nesse, e em outros tantos casos, pode deixar cair por terra alguns medos que rodam suas decisões.

2)      Estude-se.
Conhecer a si mesmo é um grande salto para saber o que está acontecendo. Tristeza, preguiça, atrasos, são alguns exemplos de reações que nos impedem de atingir um objetivo. Saiba as reações físicas (suor, tremedeira, tensão muscular, sonolência) e as reações psicológicas (raiva, tristeza, ciúmes, preguiça) para que consiga lidar com elas.



3)      Permita-se errar.
Muitas vezes o feito é melhor do que o perfeito. Quando buscamos condições perfeitas para uma mudança, não mudamos, continuamos na mesmice, porque mudar é lidar também com a falta de controle. Tomar decisões novas sempre será um risco, porque não é possível adivinhar o futuro. Você pode errar. E você pode aprender com seus erros. Permita-se.

4)      Crie um plano B.
Elaborar um plano B está diretamente ligado à capacidade de planejar. Já vimos que mudar envolve risco, risco envolve insegurança e uma forma de controlar a insegurança é o planejamento. Se o que foi escolhido não aconteceu da melhor maneira possível, qual será sua alternativa? Com mais possibilidades, você não fica preso ao sentimento de ter fracassado, porque errar também estava nos planos.

5)      Enfrente seus medos.

O medo é importante para qualquer tomada de decisão. Quem não tem medo não é corajoso, é inconsequente. Coragem é a capacidade de enfrentar esses medos. Não tente eliminar o medo logo de cara; isso pode só aumentá-lo. Perceba o medo como seu aliado; faça dele, também, uma ferramenta de uso.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Já descobriu de onde vem sua insegurança? Da falta de informação ou da obsessão pelo perfeito?



Muitas vezes nos sentimos tão inseguros que colocar movimento à vida torna-se um grande desafio no dia a dia. Tornamo-nos sonolentos e, por vezes, tristes; encontramos justificativas criativas para deixar tudo para depois, sem perceber que esse comportamento é fruto de uma insegurança que cresce dentro de nós.

Proponho que pensemos juntos em duas possíveis razões de ser da insegurança: uma delas é a gerada pela falta de informação; a outra é a gerada por querer estar/ser sempre perfeito. Proponho essa diferenciação apenas por didática; isso não significa que existam apenas essas razões.

Apresentar um trabalho em público ou mudar de cidade são exemplos de situações que podem gerar insegurança em algumas pessoas; afinal, não se tem como adivinhar o futuro. Vocês podem dizer: “nossa Adrielly, mas isso não é obvio?”; eu respondo: “não, não é obvio”. 

Quando falta informação sobre as possibilidades que surgirão a partir de uma decisão tomada, algumas pessoas podem se paralisar diante da vida, sem compreender o que lhes passa internamente. Queremos constantemente ter o controle daquilo que não é possível controlar; o futuro é só um exemplo.


Mas há situações em que a falta de informação é facilmente superada. Vejo muitos alunos se sentirem inseguros ao apresentar um trabalho para os colegas porque não possuem a informação que precisavam para tal. Gaguejam, suam frio e sofrem o famoso “branco”. Tudo isso acontece porque não sabem ao certo sobre o que estão falando, ou seja, não estudaram o suficiente. 

Outro aspecto importante é que “estudar o suficiente” é relativo; depende da percepção de cada pessoa. Muitos, apesar de terem lido livros e mais livros, ainda não percebem que a informação que detém, naquele momento, é preciosa para seus colegas e que, de certa forma, é possível falar com autoridade sobre o assunto. 

Daí vem a segunda razão da insegurança existir: queremos condições ideais para que tudo aconteça até podermos mudar o curso da vida.

O problema é que as situações ideais, na maioria das vezes, nunca chegam.

Para lidar com a insegurança que necessariamente aparecerá ao ser adulto, teremos que nos dar permissão para errar, além de munir-nos das informações necessárias para dar o próximo passo. Sem esses enfrentamentos, fica fácil paralisar. A obsessão pelo perfeito estagna a caminhada.

(Siebert, 2015)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Temos a necessidade de Ócio criativo!




Sabem o que é ócio?

De acordo com o dicionário Aurélio, Ócio significa 1 Vagar. 2 Folga. 3 Repouso.
4 Preguiça, mandriice. 5 Falta de trabalho. 6 Ocupação agradável em momentos de folga.

 

Parece tudo muito negativo, não acham? Quero defender aqui que essa ocupação agradável em momento de folga também pode ser transformada em... trabalho.

 

Como assim falta de trabalho pode significar trabalho, Adrielly?

 

Quero dizer que precisamos ter descanso, precisamos parar, ter tempo para simplesmente não pensar em nada. Esse descanso da mente não é para ser PRÉ-OCUPADO. Ao contrário. É para gerar a criatividade que não alcançamos se estivermos cansados demais com a rotina diária.

 

Mas lembre-se, ócio criativo não é acomodação e estagnação. É como parar as atividades na cozinha para amolar a faca cega, oferece potência para cortar mais e melhor os alimentos.

 

Que tal disponibilizar um tempo da sua semana para o seu ócio criativo? Pense nisso!

 

(Siebert, 2015)